Estudo revela que cigarro eletrónico é menos prejudicial do que o tabaco convencional

20 Outubro 2014

Resultados de um novo estudo sobre a matéria divulgado pela publicação  científica ScienceDaily refere que, apesar dos efeitos do uso dos cigarros  eletrónicos serem desconhecidos, esse são menos prejudiciais à saúde comparativamente  aos cigarros convencionais. 


No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem uma visão  conservadora sobre o cigarro eletrónico desaconselha "vivamente" a sua utilização,  e, em Portugal, também a Sociedade de Pneumologia (SPP) tem alertado que  não se conhecem os efeitos destes produtos na saúde. 


De acordo com a ScienceDaily, a revisão feita pelos investigadores da  Universidade de Queen Mary de Londres conclui que, apesar de lacunas no  conhecimento, as provas que atualmente existem não justificam que se regule  com mais rigor os cigarros eletrónicos mais do que os cigarros convencionais.


A revisão científica foi conduzida por uma equipa internacional que  há anos lidera pesquisas sobre os efeitos do tabaco. Citado pela ScienceDaily, o investigador da Universidade de Queen Mary  de Londres, Peter Hajek, considerou que "a evidência é clara: os cigarros  eletrónicos devem ser autorizados a competir contra os cigarros convencionais  no mercado".   


"Os profissionais de saúde devem advertir os fumadores que não estão  dispostos a abandonar o uso de nicotina a trocar o cigarro convencional  pelo eletrónico. Os fumadores que não conseguirem parar com o atual tratamento  podem beneficiar-se ao passar a usar os cigarros eletrónicos", acrescentou  Peter Hajek. 


Um estudo divulgado em junho estima que quase 30 milhões de europeus  experimentaram cigarros eletrónicos em 2012, sendo que a maioria, com idades  entre 15 e 24 anos, fumava tabaco tradicional regularmente e já tinha tentado  deixar o vício. 


 


Fonte: Sic Noticias
Imagem: Reuters